quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

O quê? Vamos mudar de casa?


Há que viver a vida com pouco, este é o nosso lema, mas que o pouco seja adaptado à nossa família de dois adultos, uma bebé e uma cadela de 35kg.

Há o "habemus papam" e o HABEMUS CASA!!!

Mais um novo desafios para família. Que venha, com a calma que merecemos e com a felicidade que procuramos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Regresso ao trabalho


Está a chegar ao fim...está a terminar esta fase maravilhosa das nossas vidas em que te tenho perto de mim a toda a hora.
Foram 9 meses dentro de mim e mais 5 meses completamente alapada, ao meu corpo, à minha mama, ao meu abraço, ao meu beijo e sempre debaixo do meu olhar atento, carinhoso e preocupado.

Estão a terminar as horas infinitas em que nos tivemos uma à outra, apenas uma à outra em momentos de ternura incomparáveis e que não quero perder por nada.
Estão a terminar as horas (foram mais minutos mas vá) de sestas no sofá contigo ao colo, toda torcida e cheia de dores, mas cheia de amor nos meus braços para que te sentisses o mais protegida e amada possível.
Estão a chegar ao fim estes momentos contínuos entre nós as duas, estes momentos de partilha constante do sentimento mais puro e verdadeiro que já tive dentro do meu peito.


Não sei como vou conseguir passar 6 ou mais horas sem o teu aconchego, sem o teu cheiro, sem a tua pele, sem o teu sorriso maravilhoso e contagiante, sem o teu ar de marota a querer pôr tudo na boca, sem os teus gritos da ordem quando não queres alguma coisa...como vou ser eu capaz não sei, a sério que não sei onde irei arranjar forças, mas sei que vou ter que as encontrar, que o tenho que o fazer pelo nosso bem.

E a ti minha filha, sei que também irá custar, afinal de vão pôr-te longe da tua maminha, do teu porto seguro, do colo, daquele colo ao qual recorres em cada momento, cada dor, birra, sono, cólica ou simplesmente porque sim.

Imaginar-te chorar à minha procura e com necessidade dos meus braços é o que me dói mais e é o que faz custar ainda mais estes dias que se aproximam.

Talvez se pensar muito muito no teu sorriso, e que quando chegar a casa te terei nos meus braços de sorriso nos lábios e de maminha na boca até adormeceres (e mesmo depois disso)..sim, talvez se pensar nisso a minha angustia diminua um pouco.
 
 Sei que vais estar bem entregue, mais quinze dias com o pai e depois toda uma "nova vida" com a avó (que sorte que nós temos em tê-la connosco), mas sei que não será a mesma coisa...para mim nunca mais será de certo.
Não me interpretes mal, sei que tenho que voltar ao trabalho, sei que são estes os tostões que me deixam dar-te tudo o que tens precisado, mas não estou preparada, queria-te só para mim por mais uns dias. Sinto que ainda precisamos muito uma da outra, a tempo inteiro e que o trabalho será um rapto, momentâneo é certo, mas um rapto que nos afastará uma da outra...e vai doer tanto!

domingo, 15 de janeiro de 2017

entretanto no mundo das sopas

Entre tentativas de biberons, sopas, muitas maminhas e muitooo amor e paciência, temos uma Inês que adora sopa e é uma boa boca. Como a maminha da mãe já não a deixa satisfeita vamos lá comer sopinha.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

aniversário da prima

Fomos curtir à grande a festa da prima, não foi?
A Daniela faz 7 anos (sim sete anos daquela piolha, daquele meu primeiro grande amor) e fomos todos brincar até cair, até a Inês que adorou a piscina de bolas coloridas.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

o nosso primeiro natal

Este foi sem dúvida o melhor natal de todos, para além de sero nosso primeiro natal enquanto família de quatro, contigo minha filha, foi também um natal em que conseguimos (graças a ti, claro) convencer os bisavós a virem de Reguengos de Monsaraz até nós...opááá, que felicidade!
Não interessa que tenha começado a cozinhar às 12:00 e parado às 20:00 numa correria maluca entre doces e salgados, polvo e arroz de frango no forno, baba de camelo e bolo de chocolate, folhadinhos e mini-pizzas. Tivemos quase toda a família junta (do meu ponto de vista, os que importam e que ainda estão entre nós, estiveram cá e isso é que importa).





És a mais bela ajudante do pai natal, pena teres tido medo quando ele apareceu.

domingo, 18 de dezembro de 2016

o que se passa com a minha maminha?

Pois é, parece que a minha maminha, aquele ouro que tu adoras e que não vives sem ele, começa a não ser suficiente para te satisfazer.
Agora pedes mama de hora a hora e muitas são as vezes que choras enquanto mamas e eu odeio ver-te assim.
Queria dar-te maminha o máximo de tempo possível em exclusivo porque sei os benefícios que isso tem mas comecei a duvidar se seria capaz e se não te estaria já a privar de alguma coisa.
Tentei dar-te leitinho em pó para pelo menos dares-me tempo para a mama encher e renovar o leite mas não queres o maldito biberon. Choras ainda mais e olhas para mim com uns olhos como se te tivesse a trair por não te dar aquilo que tanto adoras em mim, a tua maminha.

Depois de várias tentativas, hoje ao final de tarde já com as mamas vazias e contigo a desesperar de fome por eu não ter leite e por não aceitares de maneira alguma o biberon, após deixá-lo cair e o mesmo se partir no chão, de te ter que largar a chorar para tirar a Lola da cozinha para não se cortar, de termos ficado as duas a chorar num pranto no sofá por não sabermos o que fazer, deixaste-te dormir no meu peito, mas com fome.
Depois de respirar fundo e de pensar que não, não vou fugir para a casa da minha mãe, vou sim ser eu uma Mãe e Mulher com M grande e resolver isto com calma, tal como estavas tu a dormir no meu colo. Portanto no desespero depressa resolvi fazer-te uma papinha com farinha de arroz e uma maça golden, juntei um leitinho meu que tinha congelado et voilá.


E por incrível que pareça comeste quase um boião completo de papinha com uma satisfação que só mesmo visto.


E o teu sorriso cheio de papa encheu-me o coração, acalmou-me o sofrimento e deu-me forças para qualquer que seja o próximo obstáculo que apareça nesta vida de mãe.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

uma conversa honesta


Filha,

Venho recordar-te uma conversa que tivemos num final de tarde quente de agosto, já no final da gravidez, enquanto estávamos as duas de molho num banho delicioso a partilharmos morangos com chocolate branco.
Nunca tinha tido uma conversa tão honesta com uma pessoa e claro que te escolhi a ti, ainda dentro da minha barriga para deixar sair todos os pensamentos que me vinham à mente e ao coração depois de quase nove meses de gravidez.
Desde que engravidei que fui imaginado como serias, qual seria o teu aspecto físico, como seria a tua alma e qual seria o teu grande “objetivo” em vires ao mundo nesta casa, nesta família.
Na altura quis acreditar que vinhas unir uma família quase desfeita e quis que soubesses disso. Acreditava que vinhas com um sorriso de ouro, com uma calma imensa e com uma alegria de viver contagiante…quis creditar porque afinal de contas era o que estávamos a precisar.
Quis acreditar que vinhas dar ânimo à tua prima Daniela, que apesar de tão nova (seis anos) e já com tanta ansiedade e sofrimento dentro dela. Sabia que vinhas dar-lhe vida nas brincadeiras, tirar-lhe a vontade constante de estar mumificada à frente da TV ou do PC a ser consumida pelas coisas mais estúpidas e sem sentido que só incentivam a uma mente vazia e sem criatividade. Sabia que vinhas puxar por ela e fazê-la ser uma criança como eu acredito que devem ser.
Lá no fundo, sabia que irias unir dois irmãos que mal se falam e que nunca, em 28 anos se uniram e partilharam sentimentos e amor…acreditei que iriamos passar mais tempo juntos sem obrigações e com vontade de viver duas filhas, dois irmãos, duas famílias e uma vida com um pouco mais em comum.
Nunca duvidei, em momento algum, que trarias à tua avó, minha mãe, uma vontade de viver que desapareceu há muito, sim, isso eu tinha a certeza que irias dar-lhe as alegrias, os sorrisos e o carinho que ela sempre precisou e que nunca soube dar nem receber. Sei que terás da tua avó tudo isso e muito mais, porque só tu saberás levá-la a sentimentos que há muito ela desconhece. Vais dar-lhe vontade de se levantar todos os dias, de cuidar de ti e de te ver crescer debaixo da sua asa, voltando a acreditar que também ela é capaz de fazer coisas boas e de ter uma vida útil e importante.
Filha, eu até quis crer que farias do teu avô o homem que há muito deixou de ser, enquanto pai, marido, avô, amigo e homem de família. Sabia que ias puxar por ele, brincar com ele, chamar-lhe nome carinhosamente brincalhões e dar-lhe alguma vontade de voltar a esta família.
Pensei que trarias ao teu pai algo mais importante na vida para além do trabalho (e pouco mais), que lhe farias crescer uma responsabilidade de homem de família, de um marido e de “dono de casa” que lhe fazia um pouco de falta.
Também desse lado da família quis colocar-te o peso de os unir, que voltares a pôr um filho e uma mãe, que há mais de dois anos não sabia do bem-estar do seu filho, a falarem pelo menos cordialmente. De colocares um pouco de interesse pela família aos teus tios, que apesar de 16 e 23 anos são tão imaturos e sem noção da realidade familiar.

Eu sei filha, eu sei que coloquei em cima de ti um muro pesado de expectativas e de objetivos, mas sempre acreditei, assim que soube que te tinha dentro de mim, que serias o melhor ser de todos e que só poderias trazer coisas boas a um lar e que só tu poderias dar a esta família algo que nunca teve…vontade de viver, vontade de partilhar, vontade de sorrir e de amar.

Passados quatro meses é com angústia que, vejo em ti um esforço enorme de cumprires estes objetivos e de não defraudares as minhas expectativas mas que pouco é o retorno daquilo que sempre acreditei…mas por favor filha, não desistas já, não vamos desistir já. Vamos ser fortes e acreditar mais um pouco. Vamos acreditar que, acima de tudo e apesar de todos os obstáculos que nos aparecerem há algo que sempre acreditei e que desde o dia que nasceste se tem concretizado, que o nosso amor enquanto mãe e filha é indestrutível e cresce a uma velocidade assustadora. Nisso eu sempre acreditei, desde o dia 8 de dezembro de 2016, e continuo a acreditar hoje e sei, sinto no fundo do meu coração que irei acreditar sempre, aconteça o que acontecer.


Por isso e por tudo o resto, por seres o meu ânimo de viver, o meu sorriso diário e o sangue que corre nas minhas veias e que faz o meu coração bater cada vez mais, obrigada Inês!

domingo, 27 de novembro de 2016

Passeio...à chuva

Nada como decidir ir a Sesimbra no sábado, almoçar e passear à beira-mar sem ter visto a previsão do tempo.
Acordámos e estava um sol radioso...a Inês acordou como sempre bem disposta e então lá decidimos aperaltar-nos e rumámos a Sesimbra.

Como calculam correu mal...muito mal!
Foi assim que chegámos,ainda nem o carro estava estacionado e colocam-se umas nuvens assustadoras e começa a cair uma chuvada gigante!
Até ao restaurante O Velho e o Mar, apanhámos uma molha desgraçada...o H. ficou com os pés encharcados e eu para proteger a miúda com o meu casaco fiquei literalmente com a camisa toda encharcada.

Não fosse a comida uma delícia e as sobremesas de cair para o lado e tinha-me arrependido deste dia.

Mas depois uma pessoa olha para  a serenidade e simpatia da miúda e esquece os cabelos encharcados e o frio de bater o dente.

Apesar de tudo...foi um bom dia!


Reparem nos olhos da Inês para o meu prato de caril de gambas com arroz selvagem e chutney de manga. Ela bem sabe o que é bom...e foi mesmo, uma delícia, não fosse um dos meus pratos preferidos.


quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Vais ser fresca vais...

Se saíres à tua mãe vou ter tantas dores de cabeça...


3 meses e já com esta carinha de malandra...aiiii a minha vida!

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Febre

Já agora, sobre a febre. O que é febre e o que fazer?

Eu sigo-me pelos seguintes parâmetros:
 
  • Superior a 38º (medido no rabinho);
  • Superior a 37,5º (medido debaixo do braço ou no ouvido);

  • Aconselho a medirem no rabinho enquanto são mais pequeninos, porque conseguem uma temperatura mais certa. Debaixo do braço é mais difícil porque eles não param um segundo e no ouvido nem sempre conseguem alcançar a temperatura correta do corpo, depende sempre muito do termómetros e do buraquinho do ouvido ser mais ou menos apertado.

    Eu não sou de medicamentos nem para mim e nem para a pequena mas não sou "parva" e quero o bem-estar dela sempre acima de tudo, mas de forma consciente, claro.
     
    Os antipiréticos (benuron em supositório ou xarope) são na minha opinião para dar em caso de prevenção, se por exemplo forem levar uma vacina (que é muito frequente causar febre) ou é caso de febre mais elevada.
    Antes de administrarmos um antipirético podemos sempre tentar aliviar os sintomas e diminuir a temperatura do corpo através de um banho com água um pouco mais fria do que o normal, oferecendo água regularmente ao bebé para evitar a desidratação e sensação de secura, vestindo roupinhas mais leves, dando muito colo e mimo de forma a acalmar a irritabilidade do bebé, e algumas outras acções que podem adoptar. Se o bebé estiver bem disposto, não vale a pena entupirem-no de antipiréticos, basta ajudá-lo a continuar assim e a superar a febre de forma tranquila e sem exageros.